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Prêmio Caio 2016

Prêmio Caio Incrições
O Prêmio Caio® é apoiado oficialmente pelas entidades representativas dos segmentos de eventos, promoção comercial, marketing promocional e turismo de negócios: ABBTUR, ABETAR, ABLA, ABRACE, ABRACOR, ABRACORP, ABRAFEC, ABRAJET, ABRASEL, ABREMAR, ADVB, ANETUR, ANSEDITUR, BRAZTOA, EVENTPOOL, FBHA, FENACTUR, FENADVB, FOHB, FORNATUR, IBEV, IFEA, IRES, OBME, RESORTS BRASIL, SINDEPAT e SINDIPROM.
O “Oscar dos Eventos” foi criado em 1999, com o objetivo de incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho de empresas e profissionais da Indústria Brasileira de Eventos e Turismo, proporcionando reconhecimento em seu segmento e na mídia.
Sinônimo de qualidade, o Prêmio Caio® é a única premiação no setor, o que faz com que sua importância seja ainda maior. Prêmio Caio® tem como missão promover, difundir e aprimorar a utilização de uma das mais modernas e eficazes ferramentas de marketing à disposição das empresas: a promoção comercial, o marketing promocional, o turismo de negócios e os eventos, elegendo as melhores empresas, profissionais e empreendimentos destes setores no país.
Além disso, o Prêmio Caio® também objetiva: resgatar a memória e preservar a cultura do setor; estimular a atividade como um todo; realizar um grande encontro entre todos os envolvidos com o setor no país; promover a cidade-sede onde é realizada a premiação, seus locais e seus equipamentos para eventos.

POR QUE CAIO?

O nome do prêmio é uma homenagem a Caio de Alcantara Machado, profissional pioneiro na área de eventos e feiras de negócios, criativo e bem-sucedido no lançamento de novos produtos, promoção e organização de eventos. Caio enfrentou muitas dificuldades até atingir seus objetivos. Seus trabalhos, sempre reconhecidos, foram premiados diversas vezes, incluindo o prêmio Homem de Marketing do Ano, que arrematou seis vezes, e a Legião de Honra da França.

POR QUE JACARÉ?

O formato do prêmio entregue anualmente aos melhores profissionais e empresas de eventos foi inspirado na frase “Um dia vai dar jacaré”, ouvida por Caio Alcantara Machado de um apostador contumaz, tornando-se sua marca registrada. Essa expressão é conhecida entre as pessoas que convivem com feiras e eventos e virou uma identificação carinhosa para Caio. Através dos tempos, dezenas, centenas de quadros e alegorias de jacarés foram se espalhando por seu escritório, presenteadas por seus amigos e admiradores.

Jurado

Convite - Eduardo Temperini Pereira

Inscrições
Site do Prêmio

Edição de 2018

Caio de Alcântara Machado

Caio de Alcântara Machado (São Paulo, 30 de abril de 1926 — 20 de agosto de 2003) foi um publicitário brasileiro e criador das feiras industriais de negócios.

Formado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, ajudava o seu pai nas Lojas Assunção, que vendia rádios e vitrolas. Fazia o programa Parada de Sucessos na rádio Excelsior (CBN). Quando se desligou dos negócios da família em 1956, fundou a primeira agência de publicidade, de capital totalmente brasileiro; a Alcântara Machado Publicidade, atual AlmapBBDO. Em viagem a Nova York, Caio ouviu falar, pela primeira vez, em feira industrial. Por sugestão de seu amigo Charles Snitow, empresário norte-americano, resolve levá-las para o Brasil.

Em 1958, é inaugurada pelo Presidente da República Juscelino Kubitschek, a I Feira Nacional da Indústria Têxtil (Fenit), no Pavilhão Internacional, do parque do Ibirapuera, em São Paulo.

A partir de 1960 a Fenit fez grande sucesso, com o seu nome associado à Rhodia – (divisão têxtil), trazendo os fios sintéticos e seus tecidos, sendo apresentados com desfiles de modas e shows de música, onde foi revelada a modelo e atriz Mila Moreira. Vieram outras feiras industriais de negócios como as feiras da Mecânica, de Utilidades Domésticas – UD -, o Salão Anhembi e o Salão da Criança.

Foi um dos sócios de Octavio Frias no semanário Folha de S.Paulo até 1961. Em 1968 é empossado presidente do Instituto Brasileiro do Café – (IBC). Machado acreditava que o café brasileiro voltaria a ser uma grande cultura no Brasil.

O Pavilhão Internacional começou a ficar pequeno para as feiras. Foi escolhido um terreno às margens do rio Tietê, que teria no futuro estações do metrô e rodoviária próximas, aeroportos de Cumbica e Congonhas próximos também. Foi feito um projeto contendo dois pavilhões de exposições, Palácio das Convenções, hotel da marca Holiday Inn (para atender ao turismo de negócios). As obras foram paradas em 1972. Só ficando o Palácio das Convenções pronto. Este complexo de construções se chamaria Centro Interamericano de Feiras e Salões, mais conhecido como Parque Anhembi, hoje. No mesmo ano, aconteceu a feira Brasil Export, voltada para o comércio exterior.

A agência de publicidade não foi vendida em 1997 a Alcantara Machado feiras de negócios Ltda como previsto, mas para um grupo interno de diretores tendo como maior acionista Jose Rafael Guagliardi. Caio foi homenageado pela escola de samba Sociedade Rosas de Ouro, com o samba-enredo Quem plantou o palco, hoje é o espetáculo, no carnaval de 2001.

Caio enfrentou muitas dificuldades até atingir seus objetivos. Seus trabalhos, sempre reconhecidos, foram premiados diversas vezes, incluindo o prêmio Homem de Marketing do Ano, que arrematou seis vezes, e a Legião de Honra da França.

As feiras industriais de negócios tiveram grande influência na internacionalização da economia, com o fortalecimento e a modernização da indústria brasileira.

“Vai dar jacaré” era uma frase muito usada por Caio e a lembrança do animal passou a ser associada naturalmente a sua pessoa pelos profissionais do setor. Através dos tempos, dezenas, centenas de quadros e alegorias de jacarés foram se espalhando por seu escritório, presenteadas por seus amigos e admiradores.

Depoimento de Caio de Alcantara Machado, sobre o Prêmio Caio, concedido ao jornalista Cacá Góes, do programa Feiras & Negócios.