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São Paulo Fashion Week

O evento começou a ser realizado no ano de 1996, com o nome de Morumbi Fashion Brasil na Bienal de São Paulo do Parque do Ibirapuera em São Paulo organizado pelo Grupo Luminosidade do empresário e promoter de eventos Paulo Borges. O Morumbi Fashion modificou completamente o mundo da moda brasileiro. Foi nesse período que marcas internacionais como Chanel, Versace, Gucci começaram a chegar ao Brasil. Isso trouxe uma mudança significativa para a indústria têxtil do país. Acirrados pela abertura das importações do Governo Collor os empresários brasileiros foram obrigados a investir em tecnologia de ponta, máquinario e mão-de-obra especializada, para concorrer com o mercado estrangeiro que crescia no Brasil. O evento ganhou o nome de São Paulo Fashion Week em sua décima edição em janeiro de 2001.

No início, eram realizados quatro desfiles por dia com público de 300 pessoas. Foi nesse período que começaram surgir as supermodelos brasileiras como Gisele Bündchen, Isabeli Fontana, Ana Claudia Michels, Alessandra Ambrósio dentre outras hoje todas com carreira e fama internacional que trouxeram maior renome e prestígio ao evento. Nessa época muitas marcas brasileiras como Colcci, Osklen, Cavalera, TNG, Triton, Virzi, Zapping, Animale começaram a ter fama internacionalmente e se tornaram grandes multimarcas. Muitos estilistas também despontaram nessa época, como Ricardo Almeida, Reinaldo Lourenço, Alexandre Herchcovitch, Glória Coelho, Victor Dzenk, Ronaldo Fraga, Amir Slama, Tufi Duek, Maria Fernanda Lucena, Neil Barret, Patrícia Vieira, Raia de Goeye, Lorenzo Merlino, Márcia Ganem. Dentre esses destacaram-se os estilistas Carlos Miele, Francisco Costa, diretor criativo da Calvin Klein Collection hoje estilistas de renome internacional.

Durante este tempo, estilistas, produtores, modelos, patrocinadores, tecelagens, jornalistas, agências, indústrias e técnicos se profissionalizaram e ganharam espaço na área. Hoje, o foco da semana não é apenas divulgar o trabalho dos criadores, mas, principalmente, organizar a produção de moda no Brasil, internacionalizar os desfiles e fomentar novos negócios. Em 2008 a empresa holding InBrands se tornou sócia do Grupo Luminosidade e ambos passaram a promover juntamente o evento. A parceira trouxe maior crescimento ao evento atraíndo um número maior de investidores e patrocinadores e movimentando ainda mais o mercado fashion brasileiro.

Hoje o evento acontece duas vezes por ano, com duração de seis dias cada uma, em março, apresentando a coleção de primavera-verão e outra em outubro, apresentando a coleção de outono-inverno. No decorrer dos anos, os investimentos no evento cresceram de 600 mil reais em sua primeira edição, para mais de cinco milhões de reais por edição. E tambem houve um aumentou significativo do numero de estilistas que participam do evento de 21 para 34 participantes e o público também cresceu, atualmente mais de 1 milhão pessoas visitam o evento contra cem mil em 1996.

Por isso, hoje a SPFW e o evento de moda mais importante da América Latina e aparece como a quinta maior semana de moda do mundo, ao lado de Paris, Milão, Nova Iorque e Londres. A semana de moda ja foi destaque nas mais importantes publições de moda do mundo e atualmente mais de duzentos veículos de imprensa internacional como as revistas Vogue, Elle, Vanity Fair, Harper’s Bazaar, Cosmopolitan fazem a cobertura do evento. O mesmo acontece com a cobertura jornalística nacional, são dois mil profissionais credenciados, contra os 250 dos primórdios.

A fashion week também foi responsável por criar diversos outros eventos paralelos voltados para as redes de fast-fashion e grandes produtores textéis que servem de suporte para levar as coleções apresentadas na semana de moda para as grandes lojas gerando um público mais abrangente. Algumas das modelos mais famosas do mundo como Naomi Campbell, Candice Swanepoel, Karolina Kurkova ja desfilaram no evento.

Algumas new faces tiveram a projeção de suas carreiras através do evento. É o caso de Rhaisa Batista, Emanuela de Paula, Aline Weber, Martha Streck entre tantas outras hoje famosas internacionalmente. Alguns modelos não alcançaram fama gigantesca após o evento, mas são considerados modelos de sucesso por muitos fotógrafos e estilistas, como por exemplo: Aleccia Moraez, Rafa Coleone, Luccas Molleto e Karina Colcci. Além de estruturar toda industria textil do país o evento já foi marcado pelo apoio a diversas campanhas pela fome, pela prevenção do Câncer e da Aids, reciclagem do lixo, educação entre outras causas sociais. A cada edição o evento conta com exposições de arte, fotografia e moda de renomados artistas brasileiros e internacionais.

SPFW Inverno 2009

Paulo Borges entrou no universo da moda sem nenhuma relação anterior com isso, começou ajudando um amigo a produzir desfiles e assim, descobriu o que realmente gostava de fazer. “Eu não sou estilista, não sou formado em moda e nunca fiz nada relacionado a isso. Quando era moleque passava o dia na igreja assistindo casamentos, de certa forma, aquilo é um tipo de desfile, acho que é a coisa mais próxima que eu tinha da moda.”, diz.

Mesmo sem tanta experiência no ramo, Paulo Borges decidiu seguir em frente porque era algo no que realmente acreditava. Hoje, ele é um dos maiores nomes da moda no Brasil e fez da SPFW uma referência para as semanas de moda que existem no mundo todo.

Inspire-se com a história de Paulo Borges e saiba como ele transformou a indústria da moda e colocou o Brasil no radar mundial do setor.

Anhembi Parque

Anhembi Parque é um complexo cultural-comercial localizado na Avenida Olavo Fontoura, em Santana, na Zona Norte da cidade de São Paulo, no Brasil. É administrado pela São Paulo Turismo S/A, empresa pertencente ao município de São Paulo. Foi construído pela Companhia Brasileira Fichet & Schwartz Hautmont, sob gestão do eng. Raymond Faure. Seus 400 mil m² de área total sediam 30% dos eventos que acontecem no Brasil e 55% dos eventos da Região Sudeste do País. Seus espaços recebem mais de 1.000 eventos por ano, dos mais diversos gêneros e portes. Estima-se que circulam pelo Anhembi mais de 11 milhões de pessoas no período.

História

A atual denominação é sucessora da antiga “Anhembi Eventos e Turismo de São Paulo”, que, por sua vez, foi a sucessora da denominação “Centro de Convenções Anhembi”, criada por Caio de Alcântara Machado. Devido a problemas financeiros, o complexo foi encampado pela prefeitura de São Paulo.

Composição acionária

Empresa de capital aberto, tem, como sócia majoritária, a Prefeitura da Cidade de São Paulo, com 77% das ações. Os outros 23% estão nas mãos de particulares, cerca de 200 acionistas, entre os quais o seu fundador, Caio de Alcântara Machado.

Atuação

Atua para fazer de São Paulo um destino-referência em entretenimento e lazer, que vai muito além dos negócios, com destaque ao turismo e divulgação de diversos pontos turísticos da cidade de São Paulo.

Desenvolve diversos projetos, com o objetivo de fazer com que o turista que vem a São Paulo, principalmente a negócios, fique mais tempo na cidade para vivenciar a riqueza cultural daquela que é considerada o maior centro de referência da América Latina quando o tema é vanguarda, conhecimento, cultura, eventos ou saúde. É considerado o maior centro de eventos da América Latina.

O Anhembi abriga a sede da São Paulo Turismo S/A e o Hotel Holiday Inn, construído pela iniciativa privada e arrendado por 20 anos renováveis ou até o término do pagamento de sua construção.

Principais Estruturas

  • Pavilhão de Exposições
  • Auditório Elis Regina
  • Palácio das Convenções
  • Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo
  • Arena Anhembi
  • Nova Arena Anhembi

O Pavilhão de Exposições foi aumentado em 5 mil metros quadrados em 2010, e passou a ter 76 mil metros quadrados de área útil, onde acontece grande parte das mais importantes feiras realizadas no Brasil. No Palácio das Convenções, estão disponíveis 5 halls, 4 salas e 3 auditórios de diversos tamanhos, ideais para feiras de menor porte, congressos e reuniões. Inaugurado em 1985, o Auditório Elis Regina foi totalmente reformado em 2002 e tornou-se um dos melhores espaços da cidade para receber eventos como convenções, congressos e formaturas. O Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo, com 93 mil metros de área para eventos ao ar livre, abriga o Carnaval de São Paulo desde sua inauguração (1993).

No ano de 2004, foi criada, sob o patrocínio da marca de cerveja Skol, a Arena Skol Anhembi, um espaço para megaeventos que acomoda até 35 mil pessoas. O nome atual é Arena Anhembi. Em 2012 foi inaugurada a Nova Arena que acomoda até 24.000 pessoas. Na Arena Anhembi foram realizados diversos shows internacionais, como: Carlos Santana, Oasis, Elton John, Aerosmith, Ne-yo, RBD, Amy Winehouse, Green Day, Britney Spears, Rihanna, Demi Lovato, Big Time Rush,Miley Cyrus, Red Hot Chilli Peppers, Maroon e Keane. Entre as apresentações nacionais: Jorge Ben Jor, Maria Rita, Nando Reis, Zeca Baleiro, Roberto Carlos, Rita Lee, Fábio Júnior, Paula Fernandez, Seu Jorge, Zélia Duncan, Lulu Santos, Jota Quest, O Rappa, Restart, Paralams do Sucesso, NX Zero, Charlie Brown Jr, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Ivete Sangalo, Thiaguinho, Luan Santana, entre outros. No dia 14 de março de 2010, o centro de eventos recebeu uma prova de corrida válida pelo campeonato IZOD Indy Car Series, ou Fórmula Indy. O vencedor foi o australiano Will Power, da Penske. Will Power venceu novamente as edições 2011 e 2012 da etapa São Paulo da Fórmula Indy, também realizadas no Anhembi.

O site Museu de Eventos do Anhembi registra a história do Anhembi Parque.

Carnaval de São Paulo

 

História

Depois do embarque do Mililique e do entrudo em terras brasileiras, a festa, que viria a se tornar o Carnaval, desenvolveu-se de forma diferente nos diversos lugares em que floresceu: na Bahia, de forma ligada aos fortes ritmos africanos; no Rio de Janeiro, já desde muito cedo organizado em sociedades, o embrião das futuras Escolas de Samba; em São Paulo, objeto do verbete, sob forte influência das populações que migravam do campo para a cidade, já no contexto da crise da economia cafeeira. Foi a população resultante do êxodo rural causado pela crise do café que desencadeou o início do Carnaval paulistano.

As comemorações carnavalescas e o próprio samba diferiam pouco do Rio de Janeiro para São Paulo, exceto por uma nítida diferença de andamento, ou seja, a grosso modo, de velocidade, de tempo da música. O sambista paulista, acostumado à árdua lida nas lavouras de café e migrando para a cidade para o trabalho operário, fazia o que Plínio Marcos denominou de “samba de trabalho, durão, puxado para o batuque”, contrastando com o lirismo e a cadência do samba carioca. Além disso, o samba paulistano era decisivamente influenciado por outros ritmos fortemente percurssivos, como o jongo-macumba, também conhecido por Caxambú. Data dessa época o início da relação entre o Carnaval e o direito: a repressão policial sofrida pelos sambistas, feita de forma dura e sem critério. Os sambistas, não só no Carnaval, mas durante todo o ano, eram vistos como vagabundos, marginais que eram duramente perseguidos pelas autoridades.

Na periferia marginalizada de uma São Paulo em construção, o som retumbante dos batuques anunciava uma cultura imigrante que mais tarde influenciaria a cultura brasileira de forma definitiva. Os negros, últimas gerações de escravos do final do século XIX, resgatavam sua identidade perdida nos navios negreiros com o som dos seus instrumentos peculiares em um samba rural e popular, improvisado em meio às lavouras cafeeiras. Não eram poetas ou compositores, mas cantavam sua vida em ritmo dançante e contagiante.

A história do samba em São Paulo é feita de alguns grandes nomes. Um deles e talvez o primeiro é Dionísio Barbosa, negro da primeira geração de escravos livres que veio para a capital em busca de oportunidades como liberto. Aqui, foi para a Barra Funda, reduto negro da cidade.

Nascido em 1891, Dionísio uniu a expressão do interior paulista com a influência do samba do Rio de Janeiro, onde conheceu a Festa da Penha e todas as tradições carnavalescas cariocas. Em 1914, reuniu sua família e foi para as ruas festejar, cantar e tocar o samba que iniciou a tradição dos cordões. Já havia na cidade eventos carnavalescos, mas eram manifestações da classe rica e branca, onde investiam todo seu apoio no desfile de Carros Alegóricos, e nas competições de Clubes. O Cordão Barra Funda era o primeiro movimento cultural organizado dos negros, o primeiro cordão da cidade, algo pequeno, composto por 15 a 20 pessoas. Este movimento foi o embrião do hoje A.C.S.E.S.M. CAMISA VERDE E BRANCO, ressurgida como escola de samba, graças a união dos sambistas do Grupo Barra Funda com os do Camisas Verdes, em 4 de setembro de 1953. (fonte Jornal USP ano XXII no.790)

A tradição carnavalesca paulistana, além do chamado “Carnaval de Rua”, consistente em bailes e brincadeiras populares pelas ruas da cidade, era centralizada na figura dos cordões, entre os quais destacavam-se justamente os Geraldinos, Mocidade do Lavapés, Ruggerone e Campos Elyseos, os maiores da cidade até então. A festa nas ruas e os desfiles de cordões ocorriam paralelamente e em harmonia, compondo o quadro cultural paulistano. Data de 1885 a primeira intervenção da Prefeitura Municipal de São Paulo no Carnaval, promovendo o primeiro desfile carnavalesco dos cordões existentes à época. Os cordões por longo tempo definiram a musicalidade da população operária paulistana, e neles é que se desenvolvia o samba paulistano.

Na década de 1930, começaram a surgir as primeiras Escolas de Samba, oriundas da Marcha-Rancho de Santana do Parnaíba, e dos desfiles das Grandes Sociedades na Avenida Paulista, e graças a influencia da Rádio Nacional que começara a transmitir os desfiles carnavalescos do Rio, nasce a E.S. Primeira de São Paulo . Os desfiles ainda eram organizados de forma mais artesanal, e como não havia ainda uma diferenciação em São Paulo, Cordões, Blocos e Escola de Samba desfilavam competindo pelo mesmo certame, o primeiro desfile de uma escola que se tem notícia foi em 1931 na Praça Patriarca no centro de São Paulo. Os desfiles já tinham caráter oficial desde 1935, eram financiados pela prefeitura de São Paulo, que oferecia local, arquibancadas, infraestrutura além de apoiar e oficializar campeonatos através da C.C.R.P, ou das Federações que ao longo dos anos comandavam as instituições carnavalescas daqui… logo então podemos dizer que o carnaval de São Paulo já era oficial desde então.

Porem graças a lacunas mal preenchidas, erros de administração, documentações perdidas infelizmente a oficialialização é feita pelo Prefeito José Vicente Faria Lima (carioca, nascido em Vila Isabel e apreciador de samba) em 1968, da Lei nº 7.100/67, destinada a regular a promoção do Carnaval pela Prefeitura Municipal de São Paulo, e regulamentada pelo Decreto nº 7.663/68. Essa lei, juntamente com a criação da Secretaria de Turismo e Fomento e as atividades por esta promovidas, encontrava-se num contexto de ampliação da atuação cultural da Municipalidade. Ainda como consequência desta política, foi idealizada no ano de 1968 e criada no ano de 1970 a Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S/A, (hoje chamada de SPTuris) sociedade de economia mista de capital aberto, que atualmente tem 77% de suas ações em propriedade da Prefeitura Municipal de São Paulo. A Anhembi teria, no futuro, papel de destaque nas transformações pelas quais passou o carnaval paulistano.

A edição da lei acima referida iniciou o fenômeno denominado “oficialização do Carnaval”. Embora aparentemente extremamente bem intencionada, a atuação da Prefeitura revelou-se desastrosa do ponto de vista cultural. Isso porque, embora o parágrafo único do artigo 1° da lei estipulasse vários investimentos públicos em infraestrutura para acomodar festejos em vários pontos da cidade, além de instituir verbas e premiações, na prática os recursos foram destinados unicamente a organizar o desfile das Escolas de Samba, decretando, pela falta de incentivo e recursos, o fim dos cordões e da ligação do Carnaval paulistano com suas raízes culturais.

Em 1977 o desfile foi transferido para a Avenida Tiradentes, onde eram construídas arquibancadas que comportavam (ainda que com pouca infraestrutura) trinta mil pessoas.

Em 1986, a organização das Escolas de Samba passou a ser feita nos moldes atuais, com a fundação da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo – LigaSP, que de certa forma, substituiu aUESP sem extingui-la, uma vez que a representação das agremiações tornou-se bipartite: as Escolas do Grupo Especial e do Grupo de Acesso (respectivamente a primeira e a segunda divisão) eram representadas pela LigaSP acima aludida; e as Escolas dos grupos inferiores, bem como os blocos pela UESP, que deixou de representar todas as Escolas como fazia desde a sua fundação. Em 1990, a Prefeita Luiza Erundina sancionou a Lei nº 10.831, que, de acordo com sua emenda “socializa o Carnaval da Cidade de São Paulo, revoga a Lei n° 7.100/67, e dá outras providências”. Esta lei acomete à Prefeitura, por meio do artigo 3°C/c artigo 2°, II, a responsabilidade de organizar o Carnaval, por meio da Anhembi S/A. A lei também reconhece e institucionaliza a representação das Escolas de Samba por meio de entidades associativas, que, desde 1986, funcionava da maneira acima descrita.

A lei n° 10.831/90 desencadeou a última mudança de endereço dos desfiles de Carnaval, que se deu em 1991, quando passaram a ser realizados no Polo Cultural Grande Otelo, uma grande passarela de mais de quinhentos metros construída na Avenida Olavo Fontoura, e popularmente conhecido por Sambódromo do Anhembi. Este local, de propriedade da Anhembi S/A, sedia os desfiles desde então, e nele ainda são realizados diversos eventos das mais variadas naturezas.

Temos, dessa forma, que a atuação administrativa da Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio de leis e decretos, e de seu órgão de administração indireta, interagindo com fatores históricos, sociológicos e antropológicos, determinou a forma atual do Carnaval paulistano, inclusive determinando o abandono de suas raízes culturais e musicais.

A partir de 2006 passou a vigorar dois títulos no Carnaval paulistano. O primeiro e mais importante título é o do Grupo Especial das Escolas de Samba, o outro título, passou a ser disputado apenas pelas escolas ligadas a torcidas organizadas de clubes de futebol, casos da Mancha Verde (ligada ao Palmeiras) e Gaviões da Fiel (ligada ao Corinthians), nascia assim o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas. A intenção em 2006 era realizar apenas esse Grupo de Escolas Desportivas quando houvesse duas ou mais agremiações ligadas a clubes disputando o Grupo Especial do Carnaval, mas em 2007, mesmo com a presença apenas da Mancha Verde no Grupo Especial, o título foi mantido, dando o bicampeonato a torcida do Palmeiras, que levara o primeiro título desse novo grupo em 2006. Em 2008 o Grupo Especial das Escolas de Samba Desportivas deixou de existir, fazendo com que Gaviões da Fiel e Mancha Verde voltassem a disputar com as outras escolas o título do Grupo Especial no carnaval de 2008.

E depois de vários anos, sem sair do papel o Carnaval de São Paulo ganhará com previsão de término em 2016, a Fábricas de Sonhos nos mesmos moldes da Cidade do Samba, no carnaval carioca. que reunirá os barracões das principais escolas de samba do carnaval.

O carnaval é muito importante, para todos os brasileiros e até para os turistas de outros países, o carnaval é a imaginação, sonho, amor e muita alegria para todos.

Vídeo que apresenta a história do carnaval no Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Bahia.

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