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UM EXCELENTE-PÉSSIMO NEGÓCIO CHAMADO GASTRONOMIA

Mas e os cozinheiros? A gastronomia hoje reproduz um estranho cenário onde a profissão ganhou mais importância que o profissional! Por isso se faz necessário uma análise fria do nosso mercado. Tentando deixar de lado as paixões, frases bonitas e lugares comuns, qual é a realidade da gastronomia hoje?

O salário médio de um cozinheiro é de R$ 1.259,00 (Dados: Guia de Profissões e Salários da Catho/2015). Os melhores salários ainda estão no eixo Rio de Janeiro – São Paulo, mas há oportunidade em todo o País, especialmente com a recente valorização das cozinhas regionais (gaúcha, amazônica e nordestina, por exemplo) e a exploração de novos ingredientes. A carreira de cozinheiro ainda não é regulamentada no Brasil.

Existem mais de 130 universidades autorizadas pelo MEC a oferecer o curso de Gastronomia, tanto em grau de bacharelado como de tecnólogo. A maioria é de instituições privadas. Esse dado seria incrível se não levássemos em consideração um importante fato; As instituições de ensino, em sua grande parte, estão em completa dissonância com as necessidades do mercado de trabalho.

Em uma das grandes faculdades de gastronomia do país, a Anhembi Morumbi, os próprios alunos que se encarregavam da limpeza dos fogões e equipamentos utilizados nas aulas. (não sei se o sistema ainda permanece na Instituição). De 60% a 70% da carga horária é voltada para a parte prática – a grade teórica inclui microbiologia, dietas alternativas e gestão de pessoas, entre outras. Além de os alunos zelarem por seus pertences pessoais, há uma escala semanal que define quem verifica se todos lavaram suas panelas, se os materiais foram guardados e se o lixo foi retirado. Em 1999, a primeira turma da Anhembi Morumbi revoltou-se com essas obrigações. Fez abaixo-assinado reivindicando autorização para levar para a classe suas empregadas domésticas. O pedido estapafúrdio, evidentemente, foi ignorado.

Este fato (absurdo) só corrobora com alguns dados evidenciados pelo MEC há alguns anos. De acordo com o Ministério da Educação há pouco mais de 5 anos, 200 alunos no Rio concluíram a graduação em gastronomia. O número corresponde a apenas 20% dos estudantes matriculados. Hoje a educação superior de gastronomia no Brasil, ainda não forma profissionais para o mercado de trabalho. A evasão de 80% é uma reação à intensa rotina de trabalho nas cozinhas. E você sabe quanto custa em média uma mensalidade nas faculdades de gastronomia no país? R$1.300. Uma média de 40 reais mais caro que a média salarial da profissão.

Vamos a alguns pontos importantes à se considerar. Para aqueles que permanecem até o final do curso (tendo conseguido pagar as mensalidades), ainda precisam passar por um processo importante; O estágio. Considerado por muitos a porta de entrada para o mercado de trabalho, o estágio deve cumprir a dupla função de iniciação profissional e a possibilidade de capacitação barata para o futuro cozinheiro (caso a empresa acabe por contratar o estudante). Agora, você sabe quanto é a média de salário para um estagiário de Engenharia de Produção? R$1.436,72 (é um dos mais bem pagos do mercado). E a média de um estagiário em uma empresa de Marketing? R$ 1.030,29. Mas eu não queria dar exemplos de mercados de trabalho tão distantes da gastronomia. Então, quanto você acha que um estagiário da área de nutrição ganha, em média? R$ 635,29 E um estagiário em turismo? R$ 677,80.

E como é na gastronomia? Na sua grande maioria esmagadora, o estágio em cozinhas NÃO É REMUNERADO!!! O restaurante de cozinha contemporânea D.O.M., objeto de desejo da maioria dos estudantes, não paga nada. Segundo o chef Alex Atala, de cada 100 alunos que passam por sua cozinha todo ano, apenas dois permanecem ali. “A moçada ainda tem uma imagem distorcida da profissão”, diz Atala. “Esquece que, antes de se tornar um chef, é preciso aprender a ser um bom cozinheiro”.

Sem um salário atraente, o iniciante sofre mais um solavanco ao receber a lista de atribuições. Em muitas cozinhas, será dele a missão de descascar batatas, lavar as folhas das saladas e limpar o chão no fim da noite. São tarefas pelas quais a maioria dos chefes tarimbados já passaram antes de liderar uma grande brigada, mas que muitos principiantes não têm o hábito de encarar – nem mesmo em sua própria casa. A maior parte dos estagiários pede demissão logo nos primeiros dias de trabalho; “São raros os que aguentam até a segunda semana”, conta a premiada Roberta Sudbrack.

Fica nítido que a luta por melhorias no mercado de trabalho não faz parte das agendas destes profissionais. E isso é corriqueiro em nosso mercado. Eles estão certos? Não me cabe julgar tal questão. Estes são os profissionais que colocaram o país nas mais altas esferas da gastronomia mundial. Nomes que estão alterando toda uma cadeia socioeconômica, valorizando regiões e pequenos produtores rurais. Além de trazer à luz de nossos estudos ingredientes e técnicas singulares. Por tantos méritos, nosso total respeito.

Trocando em miúdos, é nítido que a mão de obra barata sempre é algo interessante. Ainda mais num país com cargas tributárias abusivas para qualquer empreendedor. Dito isso, vocês acham que partirá deles tal mudança? Quero acreditar, mas acho pouco provável. Assim fica fácil perceber o os efeitos nocivos da GLAMOURIZAÇÃO da gastronomia para a uma educação mais inclusiva, com novas possibilidades de nichos de trabalho.

E assim, apesar de abarrotadas de alunos, as faculdades acabam por possuir pouca representatividade na formação profissional. O francês radicado no Brasil há dezenove anos, o chefe Emmanuel Bassoleil, vê com bons olhos o crescimento das escolas. Em 1994, ele deu consultoria na criação do curso do Senac. “Quando cheguei aqui, faltavam profissionais qualificados”, recorda-se ele, que faz uma ressalva à proliferação de faculdades. “Meu medo é que essa multiplicação resulte apenas em quantidade, e não em qualidade.”

E quem são estes profissionais que atuam na educação na gastronomia? Quais são os caminhos possíveis de estudo deste profissional? O Brasil hoje possui poucos cursos de pós graduação na área de gastronomia e somente 1 curso (privado) de mestrado! Ou seja, o professor que sai de uma faculdade com extremo perfil técnico e tem por meta a formação de novos profissionais, encontra extrema dificuldade para sua própria formação nas áreas de pós-graduação! Não fica difícil entender a triste dialética em que nos encontramos…

É urgente a regulamentação da profissão, levando em consideração suas especificidades. Mas não devemos deixar de pensar na ampliação e aprofundamento do meio acadêmico, dando oportunidade para o crescimento de outros nichos de nossa área. Hoje não consigo conceber outras formas de mudança senão a organização de nosso setor por meios de Conselhos. Regionais e Federal. Para estabelecer finalmente um Código de Ética Profissional do Cozinheiro, por exemplo. Ou ainda definir, nos termos legais, o limite de competência do exercício profissional, conforme os cursos realizados ou provas de especialização prestada em escolas ou institutos profissionais reconhecidos (PÚBLICO, para que o acesso seja irrestrito!) Assim o profissional que não teve a oportunidade de se especializar em cursos técnicos ou tecnológicos da área, poderia através de uma prova de proficiência (conhecimentos técnicos) ser regularizado na profissão.

E como fazer? Acredito que o envolvimento de representantes do mercado de trabalho (cozinheiros, chefes de cozinha), da educação (professores, coordenadores de curso, diretores de instituições) e representantes de associações (ABRESI , SBGAN, APC , ABAGA , ABRASEL) para discutir estas questões levantadas no artigo, seja um belo começo.

Considero de suma importância não somente um diálogo mais amplo do mercado de trabalho com as instituições de ensino e associações de nosso país, como também o começo de um amadurecimento destas instituições no que tange a formação de seus alunos e professores, para assim finalmente pensar a realidade da gastronomia com a sua diversidade inerente!

PODEMOS E DEVEMOS MUDAR ESTA REALIDADE.

Autor – Gustavo Guterman é professor de gastronomia, consultor, palestrante e, acima de tudo, um cozinheiro apaixonado.

GUTERMAN GASTRONOMIA

Calcular o ROI do seu Evento

Tão importante quanto promover um evento corporativo é saber calcular o retorno que ele trouxe. Especialmente nos dias atuais, nos quais as empresas têm buscado maior índice de custo-benefício, investindo o mínimo possível. Calcular o ROI de eventos vai além da fórmula “lucro líquido divido pelos custos”. Outros fatores devem ser considerados para mensurar o retorno real.

Tendo em mente o objetivo do seu evento corporativo, devemos avaliar se ele foi alcançado. Isso pode ser feito por meio do nível de interação atingido entre os participantes e a empresa, se houve captação de novos clientes e como eles foram impactados pelo que aprenderam naquele momento.

O que é ROI e para que serve?

Return on Investment (ROI) é a análise dos retornos obtidos a partir de determinada ação. Partindo do pressuposto que toda ação tem um objetivo, a ideia é mensurar aquilo que foi alcançado e analisar seus resultados. Isso significa avaliar se aquela ação atingiu a meta esperada, como isso aconteceu, quais foram os impactos e, finalmente, se o investimento valeu a pena.

Métricas utilizadas para calcular o ROI de um evento corporativo.

Para facilitar o entendimento de como as métricas podem ser usadas, vamos imaginar a seguinte situação: você está organizando um jantar para empresários com alto potencial para se tornarem clientes da empresa. A proposta do evento é apresentar uma nova linha de produtos, específica para o mercado deles e pioneira do país. O objetivo é convencer os empresários de que esses produtos vão reduzir em 40% seus custos de produção mensais.

Como se calcula o ROI?

A conta para se obter esse número é bem simples, na verdade.

ROI = (GANHO OBTIDO – INVESTIMENTO INICIAL) / INVESTIMENTO INICIAL

Assumindo, por exemplo, que o ganho obtido da sua empresa tenha sido 500 mil reais e o investimento inicial tenha sido de 100 mil reais, temos:

ROI = (500.000 – 100.000) / 100.000

ROI = 4

Neste caso, o resultado significa que o retorno foi de quatro vezes o investimento inicial. E para você obter o ROI em forma de porcentagem, deve multiplicar o resultado do cálculo acima por 100. No exemplo citado, então, o retorno sobre investimento foi de 400%.

Agora, uma observação importante: o valor do investimento inicial deve incluir o dinheiro gasto em todo o processo e o tempo despendido. Assim, toda e qualquer despesa, por menor que tenha sido, deve ter sido incluída se o objetivo é ter um resultado mais preciso.

Satisfação dos participantes.

O primeiro passo para mensurar o sucesso de um evento corporativo é entender se os empresários ficaram satisfeitos com o que presenciaram. Imaginando que são pessoas muito ocupadas, será que eles acharam o tempo bem investido ou poderiam ter feitos coisas mais importantes se não tivessem comparecido?

Conhecimento promovido.

Mais do que conhecer um novo produto ou serviço, as pessoas comparecem a eventos com a intenção de aprender algo novo. Se a nova linha de produtos da empresa vai causar impacto ao empresário, como isso será feito? Quais tecnologias foram usadas? O que há de diferente no seu produto, em termos técnicos? Como mensurar a economia prometida?

Interação do participante com a empresa.

No exemplo citado, é importante avaliar a interação que os empresários passaram a ter com a empresa que promoveu o evento. Ainda que não tenham se tornado clientes, eles procuraram saber mais sobre a companhia e os produtos oferecidos? Se mostraram receptivos para novas abordagens? Têm interesse em negociar com a empresa?

Captação de novos clientes.

Esse fator é conhecido por todos e, comumente, é um dos únicos avaliados para medir o sucesso de uma ação. Mas, vale ressaltar que a o participante só se torna cliente, nesse caso que apresentamos, se as métricas anteriores tiverem sido favoráveis em relação a ele. Ou seja, torná-lo um cliente é uma consequência do impacto que o evento trouxe.

Ferramentas para calcular o ROI do seu evento corporativo.

Inicialmente, é importante que a empresa tenha ao menos dois mecanismos para mensurar o resultado de um evento: uma ferramenta de pesquisa e uma plataforma de CRM (Customer Relationship Management). A pesquisa pode ser feita através de serviços como o QuickTapSurvey ou aplicativos para dispositivos móveis desenvolvidos para o evento. Quanto ao CRM, trata-se de um item fundamental para segmentar os clientes que serão convidados e mensurar os resultados das vendas que surgiram a partir do evento.

Calcular o ROI de eventos não é tão simples quanto parece. Pensar apenas nos investimentos financeiros aplicados ao evento e o resultado em vendas que ele trouxe, pode apresentar uma resposta muito rasa. Além disso, essa avaliação é fundamental para que a empresa aprimore suas abordagens e formas de comunicação.

A TP Eventos esta preparada em calcular seu ROI e prestar todos os serviços necessário para excelência em seus eventos.

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Fispal | Sabo Impianti

SABO Group, uma família de empresas, fundada em 1984, está localizada em uma propriedade particular com área de 25.000 m² em Vassiliko, na ilha de Evia na Grécia.
Com filiais no Brasil e na Romênia, contamos com funcionários especializados em diversos setores de atuação, cada membro do grupo é especializado em uma área específica, criando linhas de produção verticais para projetos turn-key em diversos setores (indústrias gerais, tijolos e telhas, resíduos, energia, construção civil, etc.).
Os membros do grupo trabalham de forma independente, mas também agem como uma única unidade quando as necessidades de seus clientes são como tais, criando assim uma sinergia que garante maior competitividade e máxima eficiência.

SABO General Industry (Indústrias Gerais), SABO Brick & Tile (Tijolos e Telhas) e SABO Environmental (Reciclagem) são ramos da empresa matriz SABO S.A que projeta e fabrica turn-keys de equipamentos e plantas completas em setores por todo o mundo.

Seu constante esforço para buscar as melhores soluções levou-nos a nos tornaram líderes internacionais em diversos segmentos.

Oferecemos uma ampla gama de instalações elétricas, projetamos e montamos painéis de média e baixa tensão e sistemas automáticos de controle para todos os tipos de projetos.

Trabalhamos em todas as obras civis, estruturas em aço ou de concreto. Edifícios, estradas, obras marítimas, aterros sanitários e reservatórios para todos os tipos de instalações.

Fabricamos e produzimos também boquilhas, matrizes, quadros, núcleos, peças de reposição e revestimentos anti-desgaste, etc.

Site Sabo Impianti

A Fispal Tecnologia combina tecnologia inovadora com as últimas tendências em produtos e serviços para as indústrias de alimentos e bebidas.

Visitar o maior e mais completo evento da indústria contribui no crescimento do seu negócio.

Razões para participar da Fispal Tecnologia 2016

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* A Fispal Tecnologia é o maior ponto de encontro para os profissionais da indústria de alimentos e bebidas da América Latina;

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* 4 dias de evento para conferir de perto as inovações e tendências do setor;

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* Eventos paralelos especialmente elaborados para trazer conteúdo de vanguarda e que auxiliam na tomada de decisão.

Opinião dos visitantes Fispal Tecnologia 2015

* 82% consideram que a feira atingiu ou superou suas expectativas;

* 91% concordam que a Fispal Tecnologia é a melhor feira do setor na América Latina;

* 91% pretendem visitar a feira 2016;

* 90% analisam que a Fispal Tecnologia está em sintonia com o que acontece no mercado;

* 94% dos decisores de compra consideram a Fispal Tecnologia a feira mais importante para participar;

*Dados Fusion Communications, instituto britânico de pesquisa 2015

SABO IMPIANTI
Estande / Booth K 094
Mapa da Feira

Pavilhão do Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209, Anhembi Parque – Santana

São Paulo – SP – Brasil – CEP: 02001-900

O Pavilhão do Anhembi está localizado no bairro de Santana, na Zona Norte de São Paulo e fica próximo a duas grandes vias da cidade: Marginal Tietê e Av. Santos Dumont.

Confira abaixo as diversas opções para chegar ao pavilhão ou consulte o mapa aqui.

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